sábado, 7 de agosto de 2010

- Paixão Reprimida.

Ele já não sabia o que fazer. Sentou-se em frente a sua escrivaninha e se pôs a escrever. Escrever como se sentia... Seus medos, suas vontades, seus desejos mais profundos e suas agonias.  
 Ela o abandonara, antes mesmo de o ter. Ele se entregara àquilo que o amedrontava: a paixão. Já não podia ocultar o que lhe apertava o peito. A vontade de a ter em seus braços, eternamente, até que seu coração explodisse de tanta felicidade, e ao mesmo tempo o medo de perdê-la sem que ela ao menos soubesse de seus profundos, sinceros e singelos sentimentos para com ela. 
 Ele queria lhe dizer. Lhe dizer que ela era seu mais profundo desejo, e que gostaria de estar ao seu lado pelo resto de suas vidas. Queria ter a chance de amá-la, e sentir suas mãos o acariciando. Queria uma troca de olhares eternizada por um beijo apaixonado. Ou mesmo, saber que por um instante, ela se sentira como ele.
 Não quer um amor platônico. Ele quer a realidade. A realidade de sua vida entrelaçada com a dela. 
 E talvez ele consiga. É apenas uma questão de querer e o fazer. A mágoa talvez venha, mas saber que ao menos se tentou vale muito mais. E sempre há alguém para acreditar que ele é capaz. 
 

2 opiniões:

Plaay.sson disse...

muito encantador . adoro seu blog Ranny

Rany disse...

Brigada amr. *.*

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