quinta-feira, 19 de agosto de 2010

- A Sua Espera.

Não me dou o luxo de me apaixonar, pois a vida tende tirar todos os que são capazes de receber meu coração. Contínuo só, não por opção, talvez uma razão um tanto sem noção, e nem com o brilho dos seus olhos posso mais contar pra me animar no dia a dia. E eu com a mania de imaginar que pode acontecer, que minha vida vai mudar, basta esperar que algo divino aconteça, mesmo sem acreditar em dinvindades, espero um milagre, ou mais um ataque do meu inimigo chamado solidão.
 E as mais belas palavras não vêm de uma música que escutei, nem de um livro que eu lí, mas de um nome interpretado com um sorriso radiante, e fui fraco me apaixonando por algo que talvez não seja real...

               - Anônimo.

domingo, 8 de agosto de 2010

- Teu Beijo.

 Teu beijo doce, cheio de paixão... Algo que já não sinto a muito tempo.
 Lembro-me como teus lábios percorriam meu rosto e pescoço, procurando desesperada e apaixonadamente pelos meus, e eu sorria. Sentia um aperto no peito, como se fosse explodir, a paixão pulsava dentro de mim como uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer instante. Isso me alucinava, e apaixonadamente eu o beijava. Ele correspondia me abraçando forte, me aprisionando entre seus braços. Eu sonhava fazer daquela prisão minha eterna moradia... Eu almejava seus lábios mais do que tudo, mesmo os tendo presos aos meus. Sabia que iria acabar, mas naquele momento não pensava nisso... O desejo não me permitia pensar em absolutamente nada, além do seu corpo colado ao meu, e seus lábios acariciando-me institivamente. E eu o correspondia com meus sorrisos inconscientes. Suas mãos percorriam cada pequena curva do meu corpo, como que procurando pelos meus mais íntimos segredos. Minhas mãos acariciavam seu rosto impecavelmente lindo, sentindo sua face de anjo dentre meus dedos. Nossos olhares se cruzavam e rapidamente sentíamos o desejo tomando conta de cada célula de nosso corpo. 
 Tudo estava perfeito. E nossa paixão passageira naquele momento, fora eterna. Um beijo congelado no tempo. Dois corpos que, por alguns minutos, tornaram-se um só. 

sábado, 7 de agosto de 2010

- Paixão Reprimida.

Ele já não sabia o que fazer. Sentou-se em frente a sua escrivaninha e se pôs a escrever. Escrever como se sentia... Seus medos, suas vontades, seus desejos mais profundos e suas agonias.  
 Ela o abandonara, antes mesmo de o ter. Ele se entregara àquilo que o amedrontava: a paixão. Já não podia ocultar o que lhe apertava o peito. A vontade de a ter em seus braços, eternamente, até que seu coração explodisse de tanta felicidade, e ao mesmo tempo o medo de perdê-la sem que ela ao menos soubesse de seus profundos, sinceros e singelos sentimentos para com ela. 
 Ele queria lhe dizer. Lhe dizer que ela era seu mais profundo desejo, e que gostaria de estar ao seu lado pelo resto de suas vidas. Queria ter a chance de amá-la, e sentir suas mãos o acariciando. Queria uma troca de olhares eternizada por um beijo apaixonado. Ou mesmo, saber que por um instante, ela se sentira como ele.
 Não quer um amor platônico. Ele quer a realidade. A realidade de sua vida entrelaçada com a dela. 
 E talvez ele consiga. É apenas uma questão de querer e o fazer. A mágoa talvez venha, mas saber que ao menos se tentou vale muito mais. E sempre há alguém para acreditar que ele é capaz.